Entenda a suposta relação entre vacinação e o Alzheimer

Foto: Divulgação

Além de proteger contra doenças infecciosas, estudos recentes sugerem que a vacinação também pode reduzir o risco de desenvolver a doença de Alzheimer, uma das formas mais comuns de demência. A médica e diretora clínica Dra. Marcela Rodrigues e o médico e diretor técnico Dr. Marco César Roque, explicam a relação entre vacinação e demência, destacando a importância da imunização para prevenir doenças e proteger a saúde cognitiva.

A doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa progressiva que afeta a memória, o pensamento e o comportamento. “A vacinação permite que nosso sistema imunológico se prepare e desenvolva defesas contra agentes infecciosos, prevenindo o surgimento de doenças graves. As vacinas atuam estimulando nosso sistema imunológico a reconhecer e combater especificamente os patógenos que causam doenças, como bactérias e vírus,” o Dr. Marco César Roque.

A Dra. Marcela Rodrigues explica que, ao recebermos uma vacina, nosso corpo produz uma resposta imunológica, gerando anticorpos que nos protegem contra futuras infecções. Dessa forma, a vacinação não apenas reduz as chances de contrairmos doenças infecciosas, mas também contribui para a proteção coletiva, evitando a disseminação desses agentes patogênicos na comunidade. A relação entre vacinação e o Alzheimer despertou o interesse de pesquisadores.

Existem teorias que sugerem que processos inflamatórios crônicos no cérebro, que são base patológica da doença de Alzheimer, podem ser influenciados pela imunidade das pessoas. As vacinas, ao estimularem uma resposta imunológica adequada, podem ajudar a modular esses processos inflamatórios, reduzindo o risco de desenvolvimento da doença. A imunidade pode desempenhar um papel crucial na redução dos processos inflamatórios da doença.

Segundo o Dr. Marco César Roque, a vacinação traz benefícios. Ao recebermos as vacinas recomendadas para nossa faixa etária, estamos contribuindo para a proteção de nossa saúde e também para a saúde da comunidade em que vivemos. A imunização em massa cria uma barreira de proteção, reduzindo a circulação de agentes patogênicos e protegendo aqueles que são mais vulneráveis, como idosos e pessoas com sistema imunológico comprometido.

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