Médico da Família chama a atenção de graves doenças relacionadas à nicotina

Crédito: Freepik

Mesmo com a crescente informação sobre os prejuízos à saúde provocados pelo tabaco, o hábito de fumar continua a ser uma ameaça significativa à saúde pública em todo o mundo. A cada ano, milhões de vidas são afetadas, seja diretamente pelos fumantes ou indiretamente pelos efeitos do tabagismo passivo. O Dia Nacional de Combate ao Fumo lembrado em 29 de agosto, foi criado em 1986 para reforçar as ações de sensibilização e mobilização da população para os danos causados pelo tabaco.

Segundo o Médico da Família e Comunidade, Leonardo Abreu, parar de fumar sempre vale a pena em qualquer momento da vida, mesmo que o fumante já esteja com alguma doença causada pelo cigarro. “A qualidade de vida melhora muito desde os primeiros dias sem o consumo. Após 1 ano, o risco de morte por infarto do miocárdio, por exemplo, é reduzido pela metade. Após 10 anos, o risco de infarto será igual ao das pessoas que nunca fumaram. Quanto mais cedo parar, menores serão as possibilidades de adoecimento”, pontua o profissional.

O especialista explica que a cessação do tabagismo, dependência química à nicotina, substância encontrada em todos os derivados do tabaco, como cigarro, charuto, narguilé, entre outros, é uma das medidas necessárias para evitar o surgimento de várias doenças. “É importante que as pessoas, de maneira geral, se conscientizem do cuidado integral à saúde e busquem adotar hábitos saudáveis, que combinem práticas que beneficiam a qualidade de vida, no contexto individual, familiar e coletivo”, reforça o médico.

O tabagismo é fator de risco para múltiplas doenças graves, como explica o especialista. “Fumantes têm maior risco de desenvolver patologias, como câncer, infarto, acidente vascular cerebral, impotência sexual, enfisema pulmonar, bronquite crônica, dentre outras. A abordagem médica combina uma série de intervenções, envolvendo um cuidado multidisciplinar, que inclui exames de rotina e um plano terapêutico, desde identificar os gatilhos mentais e emocionais que levam ao desejo de fumar”, afirma Leonardo Abreu.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *