Arte: Polícia Civil/12º Departamento/Divulgação
O 12º Departamento de Polícia Civil, onde a Delegacia de Itabira está inserida, divulgou nesta quinta-feira (31) o número de medidas protetivas requeridas pela instituição, nas unidades de sua jurisdição. Além da cidade sede, Ipatinga, também Itabira, Caratinga, João Monlevade, Ponte Nova e Manhuaçu. Os dados compilam os anos de 2021, e 2022; assim como os apurados de janeiro a julho deste ano. As medidas protetivas têm como fim proteger a vítima, e podem ser aplicadas em diferentes níveis, podendo ocasionar para o agressor: afastamento do lar, bloqueio de bens e contas, limite mínimo de distância, restrição de visitas a dependentes, e até mesmo, mensagem por aplicativos e ligações telefônicas.
Delegado Geral Gilmaro Alves Ferreira. Foto: Polícia Civil/12º Departamento/Divulgação
Em Itabira foram 652 medidas protetivas solicitadas em 2021; e 716 no ano seguinte, um aumento de quase 10%. Nos primeiros seis meses deste ano, foram pedidos 317, somando no período dos 18 meses citados, o universo de 1685 situações de opressão feminina. Considerando apenas 2023, e comparando ao mesmo período do ano passado, houve refração de 11%. Ipatinga se destaca, com 2.249 medidas protetivas solicitadas durante o período do estudo, representando cerca de 24% do total de todas as medidas solicitadas no âmbito do Departamento. As medidas solicitadas pelo 12º Departamento representam quase 8% do Estado.
Arte: Polícia Civil/12º Departamento/Divulgação
A medida protetiva é um ato judicial que pode ser provocado pelo Delegado de Polícia, com a finalidade de afastar um agressor da vítima em potencial, que neste caso do estudo, são às mulheres. A apuração de dados demonstra um aumento dos números, o que indica um avanço no sentido de que, as vítimas de violência doméstica e familiar têm buscando a Polícia Civil, para quebrar este ciclo. Segundo o Chefe do Departamento, Delegado Geral Gilmaro Alves Ferreira, apesar do fim do Agosto Lilás (mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher), as ações de combate a todos os tipos de violência continuam por parte da Polícia Civil, através das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam).
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