Para profissionais que atuam no setor de empregabilidade, a Inteligência Artificial (IA) não é uma vilã, mas sim, um acréscimo no potencial dos trabalhadores. Criado em 1956 por um grupo de cientistas dos Estados Unidos, o conceito de IA que conhecemos hoje é produto de um Projeto de Pesquisa de Verão liderado pelo professor estadunidense John McCarthy. Junto a seus alunos, ele buscou formas de ensinar as recém-criadas máquinas a pensar e traçou um plano que serviu de base ao desenvolvimento em nível mundial. Em 1965 houve a criação do primeiro chatbot, até a ferramenta de soluções interativas Chat GPT.
Frente ao desenvolvimento contínuo dessas tecnologias, profissionais e estudantes ao redor do mundo tem estado receosos quanto à segurança de suas carreiras, tendo em vista o quanto se fala sobre o potencial das ferramentas artificiais para a substituição de mão de obra humana. Fernando Ferreira, CPO e CTO da Refuturiza, plataforma pioneira em empregabilidade, no entanto destaca que se deve evitar o pânico generalizado. “Para grande parte dos trabalhadores, a Inteligência Artificial deve ser vista muito mais como uma aliada do que como uma ameaça”, ressalta Fernando Ferreira.
Ele lista cinco características presentes nos seres humanos que nos impede de sermos substituídos. Criatividade, como a capacidade de pensar de forma original, encontrar soluções inovadoras e criar novas ideias é uma característica humana que é difícil de ser replicada pela IA. A empatia, diante da forma de entender e compartilhar os sentimentos e perspectivas dos outros. Ética na tomada de decisões. O pensamento crítico ao analisar informações, avaliar sua qualidade e relevância, e formar julgamentos bem fundamentados. E finalmente a habilidades sociais e de comunicação.
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