Itabira: 16 casos de febra maculosa em investigação, um confirmado, e outro descartado

Foto: Arquivo

Itabira notificou quarta-feira (28), 18 casos suspeitos de febre maculosa no município, sendo, até então, um caso positivo e outro já descartado. Os demais 16 casos suspeitos ainda estão em investigação, incluindo um óbito, que também é investigado para outras patologias. O paciente positivo está bem. Os demais casos suspeitos, em contato com a Vigilância Epidemiológica, informaram apresentar apenas sintomas leves.

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Eles foram medicados com antibiótico específico para doença e são monitorados diariamente pelas equipes da Saúde. Todas as amostras foram enviadas para a Fundação Ezequiel Dias (Funed). Os sintomas são febre, dor de cabeça, dores no corpo, náuseas e vômitos, diarreia e dor abdominal, acompanhadas ou não de manchas avermelhadas na pele. A febre maculosa é transmitida pelo carrapato-estrela.

Foto: Jerry Kirkhart/Wikimedia/Agência Brasil

A Superintendência de Vigilância em Saúde orienta a população com histórico de picada de carrapato e que tenha frequentado áreas de mata, florestas, fazendas, trilhas ecológicas e que venha a apresentar os sintomas, que procure o mais rápido possível a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, ou o Pronto Socorro. A partir do início dos sintomas, o tratamento deve começar em no máximo, cinco dias.

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Após este período, o quadro clínico pode se agravar e a medicação não ter o efeito esperado. O setor de Controle de Zoonoses também atua para conter o avanço da bactéria causadora da febre maculosa. O setor investiga junto aos pacientes e familiares o local de contato com o carrapato. Uma equipe vai até o local para coletar os espécimes e envia para a Funed. A partir dos resultados, é possível delimitar as áreas de risco.

Foto: Arquivo

Em caso de espécimes positivas com a bactéria causadora da febre maculosa, os proprietários dos terrenos em área de risco são orientados sobre tratamento do solo e dos animais parasitados para redução da população destes insetos. A febre maculosa tem cura e o tratamento é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Como não existe uma vacina, as medidas de prevenção são fundamentais para evitar a doença.

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