Dia Mundial do Meio Ambiente: Senac aponta que impressão 3D reduz resíduos 

Fonte: Senac

As impressoras 3D desempenham um papel significativo na redução do desperdício de materiais na fabricação de produtos, devido à sua capacidade de criar objetos por camada, em vez de usar processos de construção tradicionais, que geralmente são subtrativos, além de possibilitar reciclagem de materiais plásticos, em geral, como garrafas plásticas. Ela não libera gases tóxicos na atmosfera e ainda reaproveita os resíduos. Existem vários métodos de reciclagem de restos de impressão 3D, cada um com suas próprias técnicas e processos, exemplo a moagem e filtração, extrusão e filamentação, e reciclagem química. Esses métodos de reciclagem ajudam a preservar o meio ambiente de várias maneiras.

Evandro José de Oliveira Júnior, docente do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em Montes Claros, explica que essas impressoras usam filamentos, materiais em forma de fios utilizados como matéria-prima para a impressão, geralmente PLA ou ABS. Eles são inseridos na extrusora da impressora 3D, onde são aquecidos e derretidos antes de serem depositados camada por camada para formar o objeto impresso. “Ao utilizar filamentos reciclados, promove-se a implementação de uma economia circular, em que os materiais são reciclados e reintroduzidos na cadeia produtiva. Isso cria um ciclo contínuo de utilização, que reduz a dependência de matérias-primas virgens e contribui para a sustentabilidade ambiental” explica o docente.

Na impressão 3D, podem ser gerados diferentes tipos de resíduos, como o de suporte dos objetos impressos, reaproveitamento de peças com falha de impressão e restos de filamentos. “A reciclagem de resíduos de impressão 3D é uma área de pesquisa em constante evolução, e várias tecnologias estão sendo desenvolvidas para melhorar sua eficiência. A qualidade e consistência dos materiais reciclados talvez sejam um dos maiores desafios. Essa reciclagem pode levar a uma degradação das propriedades dos materiais, como perda de resistência mecânica ou alteração das características químicas. Isso pode afetar a qualidade e a consistência dos materiais reciclados, limitando suas aplicações e aceitação no mercado”, analisa o especialista.

 

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