O programa “Esse Rio é Meu” envolve 48 escolas da rede pública de ensino em Itabira, realizado por meio de convênio com a Organização Não Governamental (ONG) Planetapontocom, e apoio da mineradora Vale. Entre as instituições de ensino participantes, a Escola Municipal Professora Antonina Moreira, que levou alunos de três turmas, nesta quarta-feira (31), para conhecer um curso d’água no meio urbano, trecho da avenida Integração, entre os bairros João XXIII e Gabiroba, onde residem parte dos alunos. Os jovens estudantes estavam acompanhados de educadores, entre eles, o coordenador do curso de história, Gabriel Souza Assunção, e a professora de geografia Marlucy Faria.
“Estamos trabalhando diretamente com os rios da cidade. Temos esse projeto tanto na área urbana, quando na rural. A ideia é conscientizar essas pessoas, a ter uma transformação direta nesses rios. Sabemos que não vamos mudar a realidade diretamente agora, e o principal ponto é estarmos com nossos alunos, que são jovens, e o nosso futuro. Espero que tenhamos o objetivo cumprido, que é melhorar esses cursos d’água. Temos que mudar de alguma forma! É um projeto que veio e tem tudo pra poder ficar, pra gente poder mudar essa situação. Sem a água não conseguimos viver. Vai ser muito aproveitoso a gente conseguir mobilizar esses alunos”, disse Gabriel Assunção.
“Itabira é a primeira cidade de Minas Gerais, a desenvolver o programa, que nasceu no Rio de Janeiro. Estamos trabalhando em todas as escolas da rede municipal. Aqui, na avenida, neste trabalho de campo, depois de já ter sido abordado nas salas de aula. Questões como: nascimento de um rio, ciclo hidrológico, importância do clima, tratamento do lixo, esgoto, e tudo que se refere a essa questão hídrica. Estamos neste local para impactar os alunos, e fazer perceber como está uma das nascentes, parte da rede do Rio de Peixe. Essa nascente está cheia de esgoto, lixo, e os alunos vendo essa situação, para engajar na recuperação e preservação”, explicou Marlucy Faria.
Os estudantes também deram depoimentos. “Isso foi muito importante para podermos conscientizar sobre a escassez nos rios”, disse Marlon Batista. “Sensibilizar as pessoas é algo muito sério. É o preservar da nossa natureza para gerações futuras”, destacou Caroline Lima. “Esse projeto está sendo muito importante. Pra ter água potável, precisamos preservar”, contou Júlia Sena Sá. “O estado do rio está crítico e precisamos ajudar a natureza, conscientizando as pessoas”, explicou Radassa Alcântara. “O trabalho foi bem desenvolvido, desde as nascentes até quando deságua. Dá pra se ter uma noção, sobre poluição e os estragos na natureza”, finaliza o aluno Yure Dias.
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