A discriminação racial é a conversão do preconceito em atitudes de viés prático. Este tipo de má conduta criminosa afeta, diariamente, uma série de grupos, trazendo consequências prejudiciais capazes de afetar a integridade física e psicológica de quem é vítima. Dentre as diversas manifestações desses comportamentos ilegais, estão as atitudes classificadas como discriminação racial, cujo efeito negativo atinge a vida e o trabalho dos indivíduos, por exemplo, as pessoas pretas e pardas.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho, a discriminação pode ser entendida como distinção, segregação ou preferência baseada em cor de pele, sexo, raça, política, ascendência ou origem social, que tenha como efeito o impedimento ou a criação de obstáculos para a igualdade de oportunidade ou tratamento no contexto do emprego. Assim, diferentemente do preconceito, que pode existir inconscientemente, discriminar é o ato de separar as pessoas com base nessas características e fazer disso motivo para excluí-las injustamente.
Outra forma de entender a discriminação é como a inferiorização ou exclusão ativa de uma pessoa em razão de sua raça, etnia ou cor de pele. A discriminação racial é um fenômeno antigo, muito debatido, mas que, até hoje, está presente em números assustadores. Esse fato se expressa com muita força quando estudamos dados de pesquisa no ambiente de trabalho. Antes mesmo de chegar a ter um trabalho, a população parda e preta é sistematicamente excluída, chegando a compreender a taxa de 71,2% dos desempregados no Brasil, dados de 2020.
Deixe um comentário