Um ponto que ganhou destaque no universo trabalhista nos últimos anos, com certeza esse é o home office e o trabalho híbrido. Contudo, fato que poucos estão se preocupando e que pode ocorrer mesmo com os colaboradores estando em casa são os casos de acidentes de trabalho. São muitas as dúvidas relacionadas a esse tema, exemplos: quais os riscos para empresas em casos de doenças ou acidentes de trabalho? Quem é responsável por essa situação, o trabalhador ou a empresa? Como faz a empresa para ter controle? Dá para saber sei isso aconteceu com o funcionário trabalhando ou não?
A gerente de Recursos Humanos (RH), Cristine Yara Guimarães, explica que esses modelos de trabalho ainda são recentes. O home office começou a surgir no Brasil, ainda de forma tímida, por volta do ano de 2010 e a partir de então a cada ano temos verificado um crescente número de empresas que têm autorizado tal modalidade de trabalho. A partir de novembro de 2017, com a denominada “reforma trabalhista” o legislador inseriu esta modalidade de trabalho na CLT, o chamado “teletrabalho”, passando a tratar do tema de modo mais específico.
Já o trabalho híbrido é ainda mais recente, tendo início durante a pandemia de Covid-19 e tendo sua regulamentação apenas no último ano. No qual estabeleceu regras de como poderia ser esse modelo e quais os cuidados do empregador. “Sem dúvida alguma, além da necessidade que passamos, ao alocar um colaborador fora do ambiente de trabalho da empresa, esta tem uma redução de custos com espaço, insumos, consumo de energia elétrica, água, dentre outras, o profissional, por sua vez, não se vê obrigado a gastar tempo com deslocamentos, transportes, etc., cria-se uma nova mentalidade”, avalia Cristine Yara.
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