Acidentes em estruturas prediais, como desabamentos, problemas estruturais, danos por incêndios, ou mesmo edifícios afetados por construções vizinhas, pode ser evitada com manutenção preventiva. Para auxiliar proprietários, síndicos, incorporadoras e administradoras de condomínios nesta tarefa, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) lançou a cartilha Inspeção Predial – Prevenção e Segurança. A publicação resultado do trabalho da Comissão Permanente de Engenharia de Avaliações, Perícias e Arbitragens do Conselho, traz um passo a passo com as recomendações de ações necessárias, além da instrução para a emissão do laudo predial.
A cartilha vai ajudar na identificação dos pontos críticos a serem corrigidos e orientar sobre as melhores medidas para a conservação e manutenção da edificação. “A preservação de estruturas prediais é essencial para a proteção à vida, à saúde e ao patrimônio. A adoção dessa prática é mais uma garantia para evitar tragédias e, até mesmo, conservar a qualidade e estética de uma construção”, afirma o presidente do Crea-MG, engenheiro civil Lucio Fernando Borges. As verificações têm por base as normas técnicas regulamentadoras, uma vez que ainda não há legislação específica nem a nível estadual nem federal. O coordenador da Capa, engenheiro civil Alencar de Souza Filgueiras, ressalta que a inspeção predial precisa ser incorporada na manutenção dos imóveis.
Segundo ele, a inspeção predial deve ser conduzida por profissionais habilitados. Nesse sentido, o Crea-MG assume um importante papel ao exigir a participação declarada do profissional legalmente habilitado para atuar nas atividades das áreas de engenharia. O engenheiro é quem vai cuidar da vida da edificação, preservando tanto a estrutura e funcionalidade, quanto as instalações elétricas e hidráulicas, elevadores, e, principalmente, a vida humana. “Essa é uma demanda antiga que vem sendo debatida nos últimos anos. Já ocorreram vários acidentes em imóveis por todo o Brasil que poderiam ter sido evitados. Esta cartilha pode ser um grande auxílio enquanto ainda não temos uma legislação”, afirma Alencar.
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