Os números de fechamento de fevereiro do varejo farmacêutico apontaram o ritmo contínuo de evolução, com o crescimento acima de 13% em relação ao ano anterior, em um recorte dos últimos doze meses. Destaque no período é o modelo associativista praticado pela Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), que cresce sistematicamente, nos últimos 11 anos, 50% acima da média de mercado.
Já os dados de janeiro de 2023 apontam que o esse movimento continua bem acima, sendo que o crescimento foi de 16,89% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os demais agrupamentos também cresceram no período na mesma comparação, mas em um ritmo menor. As redes corporativas cresceram 14,2%, as demais associações e franquias cresceram 14,1%, já as farmácias independentes apresentaram o crescimento de 9,3%.
“Temos só que entender que o formato deu certo e nossa proposta de trabalho também. Contudo, estamos sempre olhando para o futuro, tentando entender a dinâmica do que pode acontecer e tentando nos adequar. Por isso, acreditamos que em 2023 cresceremos acima de 50% do mercado”, avalia Edison Tamascia, presidente da Febrafar. Ele complementa que em relação ao mercado não se deve esperar grandes novidades nesse setor.
“Não vejo no mercado um cenário de grande mudança para 2023, por mais que nos primeiros meses se observe uma desaceleração no crescimento, tudo leva a avaliar que teremos um bom ano. Afirmo isso pois viemos em um constante crescimento muito robustos nos últimos vinte anos sem interrupção, independentemente dos governos, com um crescimento de 2 dígitos todos esses anos”, explica o presidente da Febrafar.
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