Medicamentos têm reajuste superior a 5%

Para 2023, o ajuste máximo de preços permitido será de 5,6% para todos os níveis de medicamentos, segundo resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Agora as empresas produtoras de medicamentos deverão apresentar Relatório de Comercialização à até 10 de abril de 2023, a ser preenchido de acordo com instruções específicas do Sistema de Acompanhamento do Mercado de Medicamentos (Sammed).

Esse aumento deve impactar mais de 13 mil apresentações de remédios à venda nas farmácias. Importante lembrar que os preços dos medicamentos têm uma dinâmica diferente dos demais produtos de mercado, com apenas um reajuste por ano e esse estabelece o preço máximo que esses podem ser vendidos nas farmácias. De acordo com a 6ª Pesquisa do Perfil de Compra dos Clientes das Farmácias, esse aumento impactará os consumidores.

A pesquisa, realizada pela Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), por meio do IFEPEC em parceira com o Instituto de Economia da Unicamp, aponta o crescimento dos consumidores que consideram o preço como o principal pré-requisito para a escolha da farmácia. Passando de 79,9% em 2022 para 82,13% em 2023. Fica claro que os entrevistados têm vontade de economizar ao entrar em uma farmácia.

“Por meio desse questionamento observamos que o impacto do aumento será sentido nas finanças dos brasileiros, mas eles não deixarão de consumir esses produtos, que são de necessidade básica”, analisa Edison Tamascia, presidente da Febrafar. Outra tendência dos consumidores observada é uma constante queda do ticket médio de compra, que era de R$ 54,01 em 2021, passou para R$ 43,71 em 2022 e agora em 2023 está em 41,99.

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