Vacina contra HPV pode prevenir até 90% dos casos de câncer de colo de útero

Foto: Dirceu Aurélio/Imprensa MG

Anualmente, cerca de 30 mil brasileiros são diagnosticados com algum tipo de tumor que afeta o sistema reprodutor, como o câncer de colo de útero, vulva, vagina, canal anal, pênis, além de boca e garganta. A vacinação contra o HPV (Papilomavírus Humano) é considerada uma estratégia extremamente eficaz no combate de alguns desses tumores tanto em homens quanto em mulheres. A partir deste mês, está disponível no mercado brasileiro vacina nonavalente para aqueles que desejam de imunizar contra o HPV.

Indicada para meninos e meninas, homens e mulheres de nove a 45 anos, a vacina protege contra os quatro genótipos e cinco adicionais. Estudos indicam que estes novos subtipos são responsáveis por um acréscimo de 20% dos casos de câncer de colo de útero, além dos 70% causados pelos subtipos contidos na vacina quadrivalente, sendo os nove tipos da vacina responsáveis por 85% dos casos de câncer vaginal.

O câncer de colo de útero, excluídos os casos de tumores de pele não melanoma, é o terceiro tipo mais incidente. Em 2023, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima 17 mil novos casos, o que representa um risco de 13 casos a cada 100 mil mulheres. Os dados são ainda mais alarmantes por esse se tratar de um tumor altamente evitável, visto que o câncer do colo do útero está diretamente relacionado à infecção persistente por alguns subtipos do vírus HPV (Papilomavírus Humano).

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