Com a aproximação do Carnaval, alerta para se evitar afogamentos

Foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais

Com o verão desde dezembro do ano passado e a escalada da temperatura ao longo deste mês, os mineiros têm buscado se refrescar, principalmente nos fins de semana, em piscinas, cachoeiras, lagos e até em riachos. Mas a falta de cuidados básicos e até de conscientização sobre os possíveis riscos dessas diversões podem acabar em tragédias. Somente em janeiro deste ano, segundo dados do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), 35 pessoas morreram afogadas em Minas e, em apenas três dias deste mês, outras três perderam a vida.

Em todo o ano passado, o número de mortes alcançou 261, sendo 38 apenas no primeiro mês do ano. A proximidade do Carnaval, que acontece nos dias 20 e 21, e o crescimento do número de casos de afogamentos, deixam os Bombeiros ainda mais em alerta. Durante as comemorações da festa de Momo, antes de se aventurar, é necessário tomar alguns cuidados básicos para garantir uma diversão tranquila e um retorno para casa com toda segurança nas estradas mineiras. O CBMMG faz algumas recomendações e alerta sobre algumas precauções que devem ser tomadas pelos banhistas.

 

É necessária atenção à sinalização dessas regiões utilizadas para se refrescar.  “Se aquele local está sinalizado, é porque já foi previamente mapeado pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil, mostrando que há risco associado e que não deve ser utilizado em algumas condições como, por exemplo, no período de chuva e em relação ao número de pessoas que podem usar aquele local”, enfatiza o tenente Sandro Júnior.  Principalmente nas cachoeiras, os banhistas devem tomar todo cuidado em relação às pedras nas imediações, que podem estar soltas, e até com o próprio lodo, que elevam o risco de acidentes.

Nesta época do ano, com a ocorrência repentinas de chuvas, os banhistas devem estar atentos, ainda, às chamadas cabeças d’água, conhecidas também como trombas d’água. “Às vezes, as pessoas estão com a água no nível da cintura ou do joelho e acham que não há nenhum risco. Porém, uma chuva forte pode cair na nascente e, em poucos minutos, elevar o nível da água e causar um aumento da correnteza, fazendo com que as pessoas fiquem presas naquele local, sem conseguir acessar um ponto seguro, sejam até mesmo levadas pelas águas, fazendo com que vários acidentes possam acontecer, até mesmo fatais”, enfatiza.

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