Números apresentados no estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com o Movimento Brasil Competitivo (MBC), evidenciam o crescimento do segmento e as vantagens dos avanços tecnológicos na economia nacional. Essa pesquisa “Transformação digital, produtividade e crescimento econômico”, mostra que o índice de empregos formais vem cedendo espaço aos empregos digitais. Nos últimos cinco anos o número de empregos digitais teve crescimento de quase 5% em comparação às demais ocupações.
Os dados refletem a capacidade de resiliência dos profissionais do país frente às mudanças socioeconômicas e crises e também apontam que benefícios como remuneração acima da média e melhor produtividade de trabalho, superior em relação às demais atividades, tem conquistado o profissional do Brasil. O estudo revela também a transformação digital como driver para o crescimento econômico, e propõe a elaboração de uma agenda estratégica para criar condições que potencializem a digitalização em diversos segmentos empresariais e econômicos.
Ainda segundo o balanço, nos últimos cinco anos, a oferta digital brasileira cresceu em média 6%, enquanto o mercado americano cresceu 7%. A pesquisa destaca como a ampliação da oferta digital seria capaz de gerar um acréscimo de R$ 422,7 bilhões na economia brasileira e traça uma meta mais desafiadora, se a oferta digital brasileira alcançasse o patamar atual de representatividade da economia americana, calculado em 10,2% em 2020, o Brasil teria um incremento de 1,12 trilhão de reais na economia.
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