A discussão sobre saúde mental desde a pandemia do coronavírus se tornou corriqueira entre trabalhadores brasileiros, vivenciando diversos desafios para encontrarem formas de manter o equilíbrio. Diante desse cenário, como as empresas apoiaram os colaboradores em meio aos obstáculos ressignificou o vínculo entre esses profissionais.
Segundo pesquisa realizada pela VR, encomendada ao Instituto Locomotiva, o transtorno de ansiedade foi o principal problema detectado pelas empresas que relatam aumento, atingindo 84% dos colaboradores. A depressão é o segundo maior problema, afetando 52%, seguido pelo burnout (síndrome do esgotamento profissional), com 21%, e a síndrome do pânico, com 19% das respostas.
O ritmo acelerado, a rápida digitalização, a mudança nos modelos de trabalho. Por todos os tópicos, a saúde mental passou a figurar como um pilar fundamental para o bem-estar geral. Em contrapartida, a mesma pesquisa mostra que apenas 12% das empresas afirmaram possuir algum programa para lidar com problemas relacionados à saúde mental.
Entre as ações implementadas estão: programas de apoio psicológico (54%), palestras sobre o tema (51%), redução da jornada de trabalho (6%) e dias de folga (13%). Essa discrepância entre os altos índices de problemas relatados pelos trabalhadores e o número de empresas que estão preparadas para acolher seus colaboradores mostra que há bastante espaço para as companhias evoluírem nas iniciativas de saúde mental.
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