Artigo de Sérgio Reiter Diretor Executivo de empresa do setor
A indústria da saúde é uma das que mais investe em inovações no mundo e essa realidade também inclui o Brasil. Temos inúmeras empresas no país que utilizam tecnologia de ponta para a descoberta e o desenvolvimento de novos medicamentos, ações que impactam diretamente em melhorias nos diagnósticos e na prevenção de doenças. O Brasil passa por uma transformação digital que se acelerou nos últimos anos devido à pandemia e tudo indica que ainda estamos no começo dessa evolução. O Brasil é o principal mercado de saúde da América Latina, para público de 190 mi de brasileiros.
O aumento do número de healthtechs brasileiras é um reflexo desse crescimento, a partir da diversificação das inovações voltadas aos cuidados com a saúde e o bem-estar das pessoas, mas esses benefícios precisam ser estendidos a uma parcela maior da população. O país ainda enfrenta muitas dificuldades em regularizações, por conta da rigidez nos requisitos de documentação, integridade dos dados e validação de processos. No entanto, os avanços no uso da tecnologia podem ajudar a mudar esse cenário de aceleração digital.
O futuro da saúde passa pela medicina, numa abordagem baseada nos pilares da prevenção, predição, personalização e participação. É preciso sedimentar um caminho capaz de ajudar pesquisadores, profissionais da saúde e de outros setores a se conectarem, estabelecendo relações de colaboração mútua dentro de um sistema digital ágil e seguro. A medicina moderna vai de encontro ao elo entre a indústria farmacêutica e as empresas de tecnologia em saúde. Trata-se de uma aliança estratégica que concede maior disponibilidade à indústria farmacêutica para focar na evolução do seu core business.
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