Um dos maiores desafios para os pais é alimentação fora de casa dos seus filhos, especialmente nas escolas, onde na maioria dos casos não é possível ter total controle e monitoramento do que é consumido. Segundo dados da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), crianças entre 10 e 12 anos, que frequentaram escolas com baixa preocupação com consumo saudável dos seus alunos, apresentaram maior quantidade de gordura corporal central do que as crianças matriculadas em escolas com hábitos mais saudáveis em seus restaurantes. Uma realidade que se trabalha para evoluir cada vez mais, conforme exigência de mercado.
“A alimentação saudável não era um assunto prioritário em alguns colégios e escolas, mas identificamos que isso está mudando rapidamente e que há uma preocupação cada vez maior das Instituições de ensino”, explica Nelson Flavio Marques Braz, gerente em educação. Com uma política de desembalar menos e descascar mais, empresas do setor aumentaram o número de novos contratos, entre janeiro e agosto de 2022, mais de 110%, incluindo grandes redes de ensino e em apenas quatro anos quadriplicou a carteira de clientes fornecendo atualmente mais de 15 mil refeições por dia, além dos lanches. As alimentações contemplam desde berçário até o ensino médio.
Para o especialista, é preciso criar formas para atender um público tão específico e exigente. “É de criança que se aprende e se cria os hábitos para ter mais qualidade de vida, bem-estar e saúde, por isso criamos programas especiais através da educação nutricional. Não queremos só entregar refeições saudáveis, queremos ensinar e mostrar o esse benefício”, completa. O novo conceito disponibiliza buffets variados com priorização de itens orgânicos. Também leva em consideração a dieta restritiva, intolerância à lactose, entre outros, garantindo uma alimentação personalizada. Por exemplo, no dia em que é servido vitamina de banana, sem adição de leite, para intolerantes.
Deixe um comentário