Aplicativo norteia sobre cuidados neonatais

Está disponível, o conteúdo do eCBB, aplicativo de acesso gratuito com informações para melhorar o atendimento ao recém-nascido, desenvolvido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), por meio de seu Centro Latino-Americano de Perinatologia (CLAP). A versão brasileira foi traduzida e revisada pela Associação Brasileira de Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros, ONG Prematuridade.com, única organização sem fins lucrativos dedicada, em âmbito nacional, à prevenção da prematuridade e à garantia dos direitos dos bebês prematuros e de suas famílias.

A ferramenta, destinada às famílias e profissionais de saúde, faz parte da campanha “28 dias da OPAS, um tempo para cuidar e amar”, também é disponibilizada em inglês e espanhol, com download gratuito no Google Play e na Apple Store. Estatísticas apontam que quase 50% das mortes registradas no primeiro ano de vida ocorrem no período neonatal e as principais causas são complicações da prematuridade, defeitos congênitos, asfixia perinatal e sepse e infecções.

O app apresenta informações divididas em seis grandes categorias, que vão desde esclarecimentos a dúvidas frequentes, passando pela temática da amamentação, cuidados infantis, higiene, promoção da saúde, crescimento e desenvolvimento. “Sentimos muito honrados em fazer a curadoria desse conteúdo tão importante, já que o acesso universal a informações claras, de qualidade e baseadas em evidências, tanto para as famílias, quanto para os profissionais de saúde, pode ajudar a reduzir a mortalidade neonatal e garantir mais qualidade de vida aos pequenos”, disse a diretora executiva da ONG, Denise Suguitani.

Ao longo de 2022, a ONG Prematuridade.com realizou diversas ações voltadas à políticas públicas que permeiam o contexto da prematuridade. Entre os destaques, está à participação ativa em defesa que culminou, em outubro, na decisão unânime do Supremo Tribunal Federal (STF) pela ampliação do período do benefício maternidade (salário + afastamento) para trabalhadoras formais vinculadas ao INSS, em casos de internação da mãe ou do bebê por mais de 14 dias, a chamada “licença estendida”.

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