Quase 3/4 dos filtros solares pode gerar risco ao bebê na gravidez

A exposição solar é importante em todas as fases da vida, até porque o sol é a principal fonte de vitamina D com 80% da formação dessa vitamina provém dos raios solares, principalmente do tipo B (UVB), que ativam a síntese da substância em nosso organismo. Na gravidez, não é diferente. Segundo estudo universitário, gestantes que receberam mais luz solar no primeiro trimestre da gravidez diminuíram as chances de desenvolver problemas com a placenta, associados ao parto prematuro e ao aborto espontâneo. Mulheres que não tinham esse hábito apresentaram 10% a mais de probabilidade de ter esses riscos.

Entretanto, tão importante como a exposição solar é a forma de se proteger contra seus danos. Um deles é evitar tomar sol entre 10h e 16h, quando a radiação é mais intensa. Usar o protetor solar é essencial, pois ameniza problemas de pele relacionados à gravidez, como o melasma, condição hormonal durante a gestação que causa manchas escuras na pele (também chamado de cloasma gravídico). O ideal para as grávidas são as loções de amplo espectro, que atuam contra os raios UVA e UVB. Também precisam ter fator de proteção solar (FPS) entre 30 e 50.

“No entanto, a orientação quanto ao uso do protetor solar é imprescindível, já que muitos produtos são contraindicados na gestação”, afirma Carlos Moraes, ginecologista e obstetra. O especialista aconselha o uso do filtro solar físico ou mineral, composto por moléculas utilizadas em sua composição, geralmente o óxido de zinco e o dióxido de titânio. Além de ser hipoalergênico, ele cria uma barreira na pele, que reflete o raio ultravioleta, impedindo sua absorção pela pele. O filtro solar químico, mais popular entre os protetores, possui substâncias que absorvem os raios solares e penetram na epiderme.

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