Alunos mineiros conquistam medalhas em competições de conhecimento

Professores de diferentes disciplinas que lecionam na rede estadual de ensino de Minas Gerais têm estimulado seus alunos a participarem de competições nacionais que avaliam o aprendizado como incentivo à busca do conhecimento. São resultados surpreendentes, como é o caso da Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) 2022, que contou com 247 estudantes de escolas estaduais mineiras entre os medalhistas. Também na Olimpíada Brasileira de Química Júnior (OBQJr), voltada para o ensino fundamental, foram 64 estudantes premiados da rede estadual mineira.

As duas competições mencionadas são disputadas por inscritos de escolas públicas e privadas de todo o país. A OBQJr, por exemplo, é direcionada a estudantes dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). As questões das provas são sobre a Ciência da Natureza, de modo especial a Química. Neste ano, a competição teve número recorde de inscritos, com 119.668 participantes. A rede estadual de ensino de Minas Gerais obteve 64 medalhistas entre ouro, prata e bronze.

O estudante do 9º ano da E.E. Tiradentes, de Lavras, no Sul de Minas, João Vitor de Souza, ganhou medalha de bronze na OBQJr, mas ainda não recebeu a premiação, pois a organização enviará as medalhas somente no final de novembro. Porém, ele e toda a comunidade escolar já comemoram a conquista. “Desde pequeno sempre gostei das disciplinas de ciências e biologia. Via meu irmão estudar e me interessava. Hoje, ele cursa medicina na Universidade Federal de Lavras (Ufla). Eu gostaria de cursar Engenharia Química na universidade”, conta João Vítor, que está ansioso por receber a medalha.

Este é apenas um exemplo de tantos outros que se empenharam por incentivo de seus orientadores, como a professora de Ciências Ludmila do Nascimento. Foi ela quem direcionou João Vítor para a participação na competição que, segundo a educadora, se torna boa aliada para o trabalho pedagógico. “O adolescente gosta muito da possibilidade de ganhar, de competir. As olimpíadas os estimulam a provarem seus conhecimentos. Fiz um cursinho preparatório para eles participarem e foi um trabalho bacana, inclusive com alunos que começaram a se interessar pela disciplina, e outros que melhoraram os resultados em sala de aula”, conta a professora.

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