Aplicação da economia circular, reduz o impacto do plástico na natureza

Foto: Gazeta do Povo

A gestão sustentável do ciclo de vida do plástico é um desafio para os setores público e privado. Além de estar presente na conservação de alimentos e na aplicação de medicamentos, reduz o consumo de combustíveis ao deixar veículos mais leves e os materiais descartáveis são as soluções mais eficazes na higiene e controle de doenças.

“Não é possível, entretanto, eliminar ou substituir todo o plástico. Assim, garantir que esse material tenha uma destinação adequada e que sempre que possível seja reincorporado aos processos produtivos, permite que esse material tão versátil continue sendo usado sem impactar o meio ambiente”, ressalta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios .

Pesquisas realizadas pela Ocean Conservancy mostram que os plásticos nos oceanos se originam predominantemente dos resíduos em terra. A maior parte é disseminada pelos rios, muitos deles que percorrem áreas com alta densidade populacional onde há falta de infraestrutura adequada para coleta e reciclagem de resíduos.

Estudos recentes da Associação Educacional do Mar de Woods Hole (EUA) e dados divulgados no Fórum Econômico Mundial de Davos estimam que oito milhões de toneladas de lixo plástico acabam no mar todos os anos, sendo 80% provenientes do continente, o que pode resultar em um cenário em que o oceano tenha mais lixo do que peixes até 2050.

“Diferentes segmentos que trabalham com o plástico estão se unindo para ampliar a efetividade dos esforços na gestão sustentável do ciclo de vida desse produto. A economia circular, conceito econômico que preza pelo desenvolvimento sustentável, só pode se concretizar se houver o engajamento de todos: desde a indústria até o consumidor final”, pontua Vininha Carvalho.

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