Saúde mental: residência terapêutica poderá ser implantada, e Capsi terá nova sede

Equipe de saúde mental

Na data em que se comemorou 30 anos de implantação do serviço de saúde mental em Itabira, quinta-feira (27), o prefeito Marco Antônio Lage, anunciou que um imóvel ao lado da sede do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) na avenida Cauê, bairro Campestre, deve ser adquirido para implantar a modalidade “residência terapêutica,” porém, será necessário elevar o nível de atendimento para um mais avançado, com novas terapias de saúde mental. O Caps Infantil (Capsi) saíra no bairro Pará. A unidade será instalada ao lado da Matriz Nossa Senhora da Piedade, no bairro Campestre, local onde já funcionou, antes de ser cedido para a Igreja Católica. A mudança para um espaço maior foi demanda dos colaboradores e usuários.

Novo Capsi

“Nestes 30 anos do Caps, notamos uma história de atendimento e qualificação da saúde mental, que cada vez evolui mais. Além da valorização do profissional, vamos ampliar todo o atendimento. Adquirindo este imóvel ao lado, para fazer a residência terapêutica, onde os pacientes podem pernoitar, além de ampliar o acolhimento para 100%. Muitos nem tem família para ter a assistência, algo muito necessário, ainda mais neste momento de pós-pandemia. E investimentos no Capsi, para buscar tratamento desde a infância, e assim gerar melhor qualidade de vida para os nossos jovens”, disse Marco Lage. Residências terapêuticas são unidades que atendem as necessidades de portadores de transtornos mentais graves, institucionalizados ou não.

Clarrisa Santos Lages

“Temos uma rede de atenção psicossocial importante, que precisa ser melhorada. Além do Caps, são seis leitos de retaguarda no Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD), e o Centro de Convivência. A mudança do Capsi é um pedido dos profissionais para a melhoria do espaço físico, por isso, se optou pelo local que já recebeu a unidade no passado. Estamos pleiteando no Ministério da Saúde a habilitação para Caps III, que atende 24h/dia e com dez leitos no serviço de residência terapêutica, um lugar para quem tem um suporte familiar mais frágil, e às vezes fica sem ter onde morar, além da necessária reforma da sede do Caps Adulto, para receber a nova classificação”, reiterou a secretária de saúde de Itabira, Clarrisa Santos Lages.

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