Outubro Rosa: reconstrução da mama, essencial no tratamento do câncer

Fonte: Plena Mulher

Durante o mês de outubro, as atenções ficam voltadas para a prevenção e conscientização do câncer de mama. Não por acaso, esse é o tipo de câncer que mais acomete mulheres em todo o mundo, vem daí toda a campanha Outubro Rosa. Só no Brasil, foram estimados 66.280 casos novos de câncer de mama em 2021, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), uma em cada 12 mulheres serão diagnosticadas com câncer de mama no Brasil.

“Hoje não conseguimos dissociar o tratamento do câncer de mama da importância da cirurgia plástica. A reconstrução é responsável por trazer o bem-estar corporal, estético e emocional para as pacientes. Podemos dizer que ele é fundamental no processo de recuperação da paciente. São pacientes que aderem bem à quimioterapia/ radioterapia”, afirma a médica Lydia Masako Ferreira, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

A cirurgia de reconstrução é realizada logo após a retirada do tumor quando há condições técnicas, caso não seja possível realizar imediatamente, a paciente será encaminhada para acompanhamento e terá garantida a realização do procedimento em data futura. Atualmente, o protocolo mais utilizado de tratamento prevê a cirurgia seguida de quimioterapia e radioterapia. Em alguns casos, podemos ver a quimioterapia ser administrada antes.

“Mesmo quando o tumor desaparece após a quimioterapia neoadjuvante, a conduta hoje é realizar a cirurgia e retirar os tecidos da região afetada pela doença, com uma margem de segurança. A quimioterapia costuma durar seis meses e a radioterapia um mês. Só após oito meses da finalização das sessões de radioterapia que é indicado realizar a cirurgia, pois durante esse período a cicatrização fica prejudicada”, explica Alexandre Piassi, cirurgião plástico.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *