A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Itabira (Apae) entregou nesta quarta-feira (21) uma nova ferramenta de inclusão social que pretende dar as mesmas oportunidades aos deficientes intelectuais ou múltiplos: o “Centro Dia”, que no contraturno escolar vai garantir um leque de atividades extras, para favorecer o ensino e a capacitação para oportunidades no mercado de trabalho. A ferramenta foi batizada com o nome de Emídia Tércia Figueiredo, presente na solenidade, e por quatro mandatos, presidente da instituição assistencial e de educação.
A proposta do convênio com a Prefeitura de Itabira, para recursos de manutenção previa inicialmente 195 atendimentos, mas, o prefeito de Itabira, Marco Antônio Lage projetou um atendimento ainda maior: 230 jovens e adultos. “É missão da Prefeitura de Itabira garantir formas de inclusão a todos, principalmente em uma instituição tão respeitada como a Apae Itabira,” afirmou o gestor municipal no seu pronunciamento. Maria Raimunda Lacerda Sobrinho, presidente da Apae, concordou com o prefeito, que o investimento fará toda a diferença na vida nos apeanos.
“Significa muito para todos nós. O Centro Dia é uma grande vitória, uma conquista que corremos atrás, e conseguimos graças a Deus. Nossos meninos serão ainda melhor acolhidos na Apae. Uma conquista para esses 230 jovens e adultos em atendimento. Essa conquista não tem tamanho, não tem preço! Uma conquista muito grande para todos eles. Se pode observar, que eles estão muito felizes, principalmente os mais novos. Uma vitória a base de muito suor, mas que valeu a pena. O aniversário é da Apae, mas o presente foi dado a todos nós “, disse Maria Raimunda.
A Apae Itabira comemorou 48 anos de atuação, dia 20 de setembro. O “Centro Dia” é um serviço de assistência social, de média complexidade, destinado a pessoas com deficiência, acima de 18 anos, que tenham algum nível de dependência, e que precise de cuidados mais incisivos. A função é desenvolver a autonomia, e minimizar a dependência, considerando o nível de cada um dos usuários. A autonomia não é entendida como conceito fixo, podendo alterar no decorrer da vida, já que pode ser flexibilizada com o desenvolvimento das potencialidades em cada indivíduo.
“Psicólogos, assistentes sociais, cuidadores, monitores, e escopo administrativo atendem esse público, a modo de trabalhar o nível de desenvolvimento de habilidades, na realidade e necessidade do usuário, e de sua família. A gente espera vencer um pouco das dificuldades, para a pessoa ou o cuidador familiar, trazendo conforto e qualidade de vida. Os usuários são encaminhados pela rede sócio-assistencial, Cras/Creas (Centro de Referência de Assistência Social/Centro de Referência Especializado de Assistência Social), pelo Judiciário ou sistema da garantia de direitos”, disse Priscila Oliveira, coordenadora do “Centro Dia”.
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