Depois de sete anos, o Valeriodoce Esporte Clube (VEC) se reencontrou com o torcedor no estádio Israel Pinheiro, neste sábado (17), e o resultado de empate por um a um, com o América de Teófilo Otoni, foi o suficiente para evitar os confrontos de mata-mata nas oitavas de final. O time de Itabira, segundo colocado no seu grupo, com os mesmos 16 pontos do North, líder, alcançou a quarta melhor campanha geral, e junto com o Itabirito (18 pontos) e Araxa o (17), aguardam a definição dos seus próximos adversários para a terceira fase da competição.
O jogo
O América começou insistindo em bolas aéreas, e a apostando na velocidade do atacante Tonny. Mas foi o VEC que chegou primeiro com perigo. Aos 15, Gabriel Porquinho concluiu cruzamento de Leandro (que passou a ser chamado de Léo Alves), levantando os torcedores do Dragão. Três minutos depois, Everton Canela, centro-avante do América, quase abriu o placar. No contra-ataque com passe de Júlio Precata, chance perdia por Léo Alves. Porém, aos 23, falha de passe do zagueiro Bruno Tofanelli, Biteco lançou o principal atacante do América, Canela, que driblou Marinho, e abriu o placar para o time de Teófilo Otoni.
Hulk tentou reagir, mas figura ilustrativa em campo falhou na finalização. O VEC seguia errando no último passe, e a principal jogada ofensiva era criada no revezamento de posições entre o lateral Júlio Precata, e o meia Nestor Mansur. O América com três atacantes, e três jogadores de meio-campo, prendia a bola no ataque para evitar a pressão adversária, além de tentar “quebrar” a saída de bola do Valério. Aos 32, o zagueiro Cezão tocou a mão esquerda na bola dentro da área, e o juiz Daniel da Cunha Filho, indicou pênalti. Gabriel Porquinho concluiu no canto alto, do goleiro Glaycon, empatando a partida, ainda no primeiro tempo.
Pênalti e o gol de empate do VEC
Segundo tempo
O visitante insistia nos cruzamentos na área do goleiro Wesley Mafuá, mas sem efeito. Tofanelli se apresentava como fator surpresa no ataque, e era coberto pelo lateral esquerdo Carlinhos, que sem a mesma estatura, sofria com as investidas do atacante Everton Canela, em sua principal característica, a jogada aérea. Tonny também arriscava de longa distância, mas Mafuá estava bem colocado. Aos quatro minutos, o goleiro do VEC teve que interceptar cobrança de falta de Rodrigo Mucuri, e em seguida, Canela errou conclusão de cabeça. Com sinais de falta de concentração, o time da casa sofreu certa pressão do América, mas sem efetividade.
Aos 15, Porquinho perdeu a chance de colocar o Valério na frente, em contra-ataque puxado por Bruno Ghiraldi. A partir daquele momento, jogo aberto, mas sem chances claras para os dois times. Aos 28, troca de passes entre Mucuri e Luiz Gustavo, mas Mafuá se antecipou, para finalizar a pressão adversária. O VEC promoveu alterações. Cauã foi à peça mais significativa, criando boas chances à distância, aproveitando o gramado pesado pela chuva, antes do jogo. Em uma delas, no rebote, Nestor perdeu a chance do gol da vitória. Aos 45, lançamento para Wester que também desperdiçou a oportunidade.
Valério: Wesley Mafuá; Júlio Precatá, Guilherme, Bruno Tofanelli, e Carlinhos (Wester); Marinho, Bruno Ghiraldi (Cauã), Nestor Mansur e Léo Alves (Leonardo); Hulk (Luan), e Gabriel Porquinho. Técnico Tiago Miguel.
Arbitragem: Daniel da Cunha Filho; Rodney Faria Lima, e Bernardo de Souza Pádua.
Público e renda: não informados.
Fotos: Aline Ferreira
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