Os fundos de pensão, como são conhecidas as entidades fechadas de previdência complementar, já podem oferecer uma novidade que vai beneficiar milhões de brasileiros. Trata-se do plano instituído corporativo, que permite a um grupo econômico adotar essa nova alternativa de formação de poupança previdenciária para suas empresas controladas, coligadas, interligadas, mantidas e instituídas.
“É uma vitória importante do sistema, que há tempos defendia a criação desse plano. Essa nova alternativa será importante para o fomento do setor e oferece opção vantajosa para os participantes e para as empresas”afirma Luís Ricardo Martins, presidente da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar). O plano instituído corporativo tem enorme potencial para alavancar o crescimento do sistema, como mostram os números.
Atualmente, a previdência complementar fechada reúne cerca de 3.500 empresas patrocinadoras, em um país como o Brasil, que tem cerca de 5,4 milhões empresas, com 53 milhões de assalariados. Se apenas 10% aderirem aos planos instituídos corporativos, o sistema vai acrescentar o dobro do número de participantes atuais e multiplicar por 156 o número de empresas aderentes ao sistema privado de previdência complementar fechada.
O novo plano permite também que sindicatos, associações, federações e confederações, em parceria com grupos empresariais, criem fundos setoriais e ofereçam a seus filiados a opção do instituído corporativo. Mais um ponto a destacar em relação às grandes possibilidades de sucesso desse novo tipo de plano é que as entidades fechadas de previdência complementar contam com elevado padrão de governança e não têm finalidade lucrativa
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