O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurológica de desequilíbrio químico. No cérebro humano existem cerca de 100 bilhões de neurônios que são conectados entre si. Essas estruturas formam redes complexas que servem para que a gente consiga desenvolver atividades do dia a dia, como falar, andar, comer, entre outras ações. As informações que chegam ao cérebro atravessam espaços que ficam entre os neurônios unidos nestas redes. Essa conexão é chamada de sinapse, que acontece com a ajuda dos neurotransmissores.
Habilidades de planejamento, organização, concentração, execução prazos, cumprimento de tarefas até o fim e controle de impulsos, além de comportamento ou pensamentos invasivos são algumas consequências. O lobo central não envia todas as mensagens para o resto do corpo. As pessoas que possuem TDAH apresentam dois neurotransmissores, a dopamina e a noradrenalina, que não executam suas funções mensageiras de forma correta em algumas regiões cerebrais, principalmente no lobo frontal, onde é a central humana de comandos. O TDAH costuma aparecer na infância, mas pode acompanhar o paciente por toda a vida.
Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, de 3% a 5% das crianças de todo o mundo possuem o transtorno. Também cerca de 4,8% da população mundial adulta sofre com TDAH. Quem possui TDAH, geralmente possui baixa autoestima. Isso porque são julgadas como pessoas que não conseguem concluir tarefas simples no tempo certo. Essas pessoas também têm chances bem maiores de estarem desempregados constantemente, não conseguirem se manter em empregos e de apresentarem índices maiores de divórcios, abuso de álcool, drogas e tabaco.
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