As vendas do comércio físico brasileiro diminuíram em julho quando comparadas ao mês anterior. Após duas altas consecutivas, em maio (2,1%) e junho (2,4%), o índice registrou queda de 1%. Segundo os dados do Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, os únicos setores que não marcaram redução foram os de móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e informática, bem como, de combustíveis e lubrificantes.
Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, a economia brasileira ainda passa por momentos de muita instabilidade, tanto para os empreendedores como consumidores. “Os meses de maio e junho deste ano foram impactados positivamente por estímulos financeiros como os saques especiais do FGTS e a antecipação do 13º salário para aposentados. Em julho esses estímulos não aconteceram, afetando o poder de compra do consumidor e, sendo assim, o volume de vendas e fluxo de caixa dos comerciantes,” destaca.
Após ter marcado a maior alta de 2022 em junho (2,5%), a atividade do varejo físico no país teve leve queda de 0,1% na variação anual (julho de 2022 e de 2021). Além do setor de tecidos, vestuário e calçados, também o de acessórios (6,4%). Apenas o de supermercados, hipermercados, alimentação e de bebidas também marcou crescimento (1,4%). Os segmentos de material de construção, móveis, eletrodomésticos, e informática caíram, todos em 0,1%.
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