O Conselho Federal de Medicina Veterinária aprovou em junho a regulamentação que permite a prática de telemedicina veterinária. Nesse contexto, o veterinário Vinícius Meyer, CEO e fundador de startup que ajuda na relação de cuidado entre tutores e seus pets, explica sobre os principais pontos da prática de atendimento veterinário remoto. “A regulamentação da telemedicina veterinária segue uma tendência de utilização das tecnologias que incrementam as práticas de atendimentos nos diversos setores da saúde. A conectividade com veterinários gera conhecimento ao tutor e este, consequentemente, passa a cuidar com mais critério dos seus pets, gerando saúde e qualidade de vida,” disse Vinícius.
Sendo a primeira empresa a receber autorização do Conselho Regional de Medicina Veterinária para fazer teleorientações para pets, a Televets reuniu profissionais, criou protocolos de atendimentos e os treinou para realizar as orientações remotas. Além disso, por contar com um atendimento 24h, sete dias por semana, para qualquer região do Brasil, a empresa visa a democratização do acesso a informações que devem ser dadas por especialistas e, que muitas vezes, acabam sendo repassadas na internet de maneira incorreta. A regulamentação da telemedicina veterinária traz consigo um grande desafio para a classe veterinária do Brasil, o entendimento e aprimoramento sobre como utilizar a metodologia.
“A telemedicina é apenas um meio, o veterinário continua sendo o responsável pelo atendimento do animal acompanhado do tutor, da mesma forma que presencialmente. Para que o atendimento ocorra de forma técnica e competente, o profissional deve conhecer os benefícios e limitações da prática para exercer a veterinária de forma ética e eficiente”, afirma o CEO da startup. Os principais pontos da prática estão na classificação das modalidades. Para a teleconsulta, por exemplo, a regulamentação prevê que o pet deva ter estabelecido um RPVAR (Relação Prévia Veterinário, Animal e Responsável), que é um exame presencial prévio daquele animal. Outra possibilidade é a de monitoramento pós cirúrgico ou de doenças crônicas.
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