O mês do Aleitamento Materno no Brasil foi instituído por Lei Federal que determina que, no decorrer do mês de agosto, serão intensificadas ações intersetoriais de conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno. Por meio do leite materno o bebê recebe os anticorpos da mãe que o protegem contra doenças como, diarréia e infecções, principalmente as respiratórias. O risco de asma, diabetes e obesidade é menor em crianças amamentadas, mesmo depois que elas param de mamar. A amamentação é, ainda, um excelente exercício para o desenvolvimento da face da criança, importante para que ela tenha dentes fortes, desenvolva a fala e tenha uma boa respiração.
Sem falar dos benefícios à saúde da mãe. “A amamentação promove menos incidência de hemorragia pós parto, possibilita o espaçamento das gestações e ainda reduz o risco de câncer de mama”, salienta Dr. Tulio Konstantyner, pediatra e Coordenador Científico da Força Tarefa Nutrição da Criança do Ilsi Brasil. O especialista salienta, ainda, a questão do vínculo mãe e filho é essencial. “Ela promove uma vinculação de amor e sentimento entre mãe e filho. Promove mais cuidado e condições para que a criança cresça com saúde física e psicoemocional, o que enriquece e potencializa os benefícios da amamentação.
A história da Semana Mundial de Aleitamento Materno teve início em 1990, num encontro da Organização Mundial de Saúde (OMS) com a Unicef, momento em que foi gerado um documento conhecido como “Declaração de Innocenti”. Para cumprir os compromissos assumidos pelos países após a assinatura deste documento, em 1991 foi fundada a Aliança Mundial de Ação Pró-Amamentação (WABA, sigla em inglês). Em 1992, a WABA criou a Semana Mundial de Aleitamento Materno e, todos os anos definem um tema a ser explorado e lança materiais que são traduzidos em 14 idiomas com a participação de cerca de 120 países.
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