Desde o mês de setembro do ano passado, Itabira conta com os serviços da Residência Inclusiva para garantir o amparo a pessoas com deficiência em situação de abandono, negligência ou maus tratos. O equipamento público, mantido cem por cento com recursos do município, supre uma lacuna de muitos anos e garante à cidade uma rede completa de acolhimento a pessoas em risco social, cumprindo integralmente com o que é preconizado pela Política Nacional de Assistência Social.
O prefeito Marco Antônio Lage e a secretária municipal de Assistência Social, Nélia Cunha, acompanharam os trabalhos da Residência Inclusiva nesta sexta-feira (8). Eles estiveram acompanhados do promotor Bruno Oliveira Müller; da presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Cleusa Aparecida dos Reis; representantes da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae); vereadores; e servidores da Assistência Social.
Atualmente, a Residência Inclusiva atende a três mulheres. O local tem capacidade para receber até dez pessoas com deficiência, na faixa etária de 18 a 59 anos. O serviço é prestado por meio de um convênio com a Apae, que fornece os especialistas para amplo acompanhamento dos usuários da casa. O encaminhamento para o equipamento é feito exclusivamente via Poder Judiciário.
“A política de assistência tem que ofertar o serviço a crianças, adolescentes, idosos, pessoas com deficiência, pessoas em situação de rua e mulheres em risco social. No município, até o ano passado, não existia o serviço de acolhimento às pessoas com deficiência em situação de abandono ou negligência. Mas agora temos, com uma equipe multidisciplinar. Assim como também criamos a Casa de Passagem, para as pessoas em situação de rua. São dois serviços criados nesta gestão e que garantem a assistência completa a todos os públicos”, explicou a secretária Nélia Cunha.
Para o promotor Bruno Müller, a Residência Inclusiva garante “humanidade” ao tratamento das pessoas com deficiência. “Aqui é um local de inclusão. Importante frisar que as pessoas que são atendidas na residência atendem a requisitos específicos e passam por vias judiciais. Mesmo porque essas pessoas já carregam histórias muito difíceis. Então, importante ter esse local de amparo”, destacou.
Já o prefeito Marco Antônio disse que “Itabira ainda é uma cidade com grandes lacunas sociais” e que “a atual gestão atua para preenchê-las”. “Não adianta a gente falar em desenvolvimento econômico se a gente não fala de desenvolvimento social e humano. Com diálogo entre os setores, união entre as instituições e a força de vontade, vamos fazer de Itabira uma cidade mais humana e inclusiva”, declarou.
Além da Residência Inclusiva, Itabira conta com os serviços das Casas Lares para crianças e adolescentes; com o consórcio Mulheres das Gerais para mulheres em situação de risco social; convênio com o Lar de Ozanam para idosos; e a Casa de Passagem para pessoas em situação de rua, também inaugurada na atual gestão.
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