Agentes de proteção, e a rotina de prevenir, para evitar a delinquência

Escola Antônio Linhares Guerra

A delinquência se refere ao comportamento de jovens caracterizado por repetidas ofensas, transgressões e atos infracionais, considerando principalmente seu aspecto social, mas também criminoso, mesmo que em pequena escala. O ato pode ser a primeira experiência de adolescentes e até mesmo crianças com o meio às margens da sociedade, por isso deve ser repreendido, mas principalmente evitado. Assim agem em sua rotina os agentes de proteção da vara da infância e da juventude do Fórum Desembargador Drummond de Itabira.

Escola Emílio Pereira

A Escola Estadual Antônio Linhares Guerra recebeu na primeira quinzena de maio a visita dos Comissários da Infância e Juventude, como são popularmente conhecidos. Eles fizeram orientações em três turmas que totalizou 95 alunos. Os temas abordados foram: cumprimento do regimento da escola, diferenças de atos infracionais e de indisciplina com suas consequências, apologia às drogas, bullying, uso inadequado de aparelhos sonoros e desrespeito aos profissionais.

Replica de arma de fogo

Na Escola Estadual Emílio Pereira a abordagem foi para um grupo de 30 alunos, para evitar situações que causem abalo psicológico aos companheiros de sala. Tudo foi finalizado com a interação e participação dos envolvidos. Na Escola Estadual José Ricardo Martins Fonseca, ainda no início de junho, houve atendimento individualizado, além da tradicional palestra para os estudantes, enfatizando a indisciplina que deve ser evitada, e propondo uma reflexão as regras.

Bebidas apreendidas

Na Escola Estadual Professora Palmira Morais, os agentes de proteção mostraram com exemplos, os malefícios das drogas, promoverem ajuda mútua comportamental, e como evitar autos infracionais. “Participamos da homologação do desligamento de aluno na instituição pelo histórico escolar, mas nos compromissamos a dar a ele uma bolsa sem custo, para ingressar em academia de artes marciais, que disse gostar. Assim ficaremos mais próximos dele, para ajudar,” revelou o coordenador da equipe, Edson Taveira “Edinho Caratê”.

Escola Palmira de Morais

Na Escola Estadual Antônio Linhares Guerra foi desmistificado situações comportamentais consideradas inaceitáveis em ambiente estudantil, e a importância do respeito e a educação para o próximo. “Conversamos com três alunos que insistem em ficar nos corredores, e o tempo no banheiro, sem motivo aparente. Tomamos conhecimento que um aluno levou para a escola, bebidas alcoólicas e energéticos, mas fugiu e ainda não retornou para a escola,” contou Edinho Caratê.

Escola Manoel Soares

“Aproveitamos a ocasião e fomos orientar comerciantes no entorno sobre o crime que é a venda de itens alcoólicos para infantes. E no bar onde teria sido feita a venda, estava trabalhando um menor com 16 anos. Fizemos a orientação e um auto de infração para remeter a justiça, o que vai gerar processo e consequentemente o indiciamento pelo Ministério Público, com provável sentenciamento, comum nesses casos,” explicou o coordenador da equipe de agentes de proteção.

Escola José Martins Fonseca

Na Escola Estadual Dona Eleonora Nunes Pereira, na segunda semana de junho, quatro turmas somando 96 alunos foram orientados. Alguns fazem uso indevido de aparelhos sonoros ou celulares, atrapalhando as aulas e o ambiente como um todo. Os estudantes têm participado ou estimulado atos de agressão física, e até danos ao patrimônio público, como pichações nas paredes, quadros e muros. Os agentes participaram de reunião entre diretoria com pais de alunos infratores.

Escola Dona Eleonora Nunes Pereira

Show

No Show do cantor João Gomes, em 20 de maio, no parque de exposições Virgílio José Gazire, exatamente na data que homenageia os Agentes de Proteção dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes, a fiscalização encontrou irregularidades: adolescentes com idade inferior ao permitido e sem o responsável; menores sem documentos; falta de alvará na portaria e na bilheteria, especificando as condições do evento; ausência de cartazes orientativos nas barracas sobre não vender derivados do tabaco e bebidas alcoólicas para menores de 18 anos; e até uma vítima identificada com sintomas severos de embriagues.

 

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