Nova etapa do mutirão de esterilização animal termina dia três de junho

A Prefeitura de Itabira segue a legislação que preconiza o controle populacional de cães e gatos em situação de rua, realizando a castração e a microchipagem, associado à conscientização da comunidade sobre a adoção e guarda responsável dos animais. Assim, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), se iniciou mais uma etapa de mutirão de castração de animais, que vai até a sexta-feira (3), no Parque de Exposições Virgílio José Gazire, e busca promover o bem-estar de cães e gatos da cidade, além de garantir o controle populacional de animais domésticos.

Nesta etapa, está prevista a esterilização de 420 animais, previamente inscritos durante o mês de abril. Até a manhã desta quarta-feira (1º), o procedimento foi realizado em mais de 170 cães e gatos. A técnica mais tradicional de castração dura cerca de 30 minutos e envolve a retirada das gônadas dos animais a fim de interromper a produção de hormônios sexuais. Nos machos, tanto em cães quanto em gatos, a operação é menos invasiva. De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica da SMS, os animais só saem do bloco cirúrgico depois do efeito da anestesia.

“O controle populacional desses animais é fundamental. O que a gente observa é que as pessoas têm soltado esses animais na rua, após desistirem de cuidar deles. Ou seja, não fazem uma doação ou adoção responsável e os soltam. Então, esses animais vão se procriando indiscriminadamente. Não tem como termos um controle populacional dessa forma. A melhor medida é a castração”, explica Marli Aparecida Reis Procópio, diretora de Vigilância Epidemiológica.

O casal Rubem Pereira dos Santos e Ruth Gomes levaram dois de seus pets para a castração nesta quarta-feira. Eles explicaram que, por mais que a residência em que moram tenha telas para impedir a fuga dos gatos, acreditam que o procedimento é uma atitude responsável para evitar diversos problemas aos bichos. “A nossa preocupação é que eles não procriem. Vão continuar com as vidas saudáveis, como já têm, e evitar doenças ou até mesmo passar para outros animais”, disse Rubem.

Donos de quatro cães e três gatos, o casal é adepto da castração: apenas os bichanos Zeus e Tom ainda não haviam passado pela técnica. “Não deixamos que nossos animais tivessem acesso à rua pela segurança deles, pela questão da procriação e para evitar doenças. Acho essa ação (da Prefeitura) bem importante para evitar todos esses tipos de problemas. Como as ONGs, por exemplo, que estão sempre recolhendo animais da rua atropelados, doentes, que as pessoas pegam e soltam. Se tivessem a preocupação de castrar, não teria toda essa demanda para as ONGs e para o município” acredita Ruth.

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