Anvisa aprova novo medicamento para tratar pacientes com insuficiência cardíaca

Comum em pessoas acima de 65 anos, a insuficiência cardíaca é uma condição progressiva, debilitante e potencialmente fatal. Ocorre quando o coração tem dificuldade de fornecer sangue oxigenado para atender às demandas do corpo, podendo levar ao aumento do volume sanguíneo e acúmulo de líquido (congestão) nos pulmões e tecidos periféricos. A doença é responsável por elevado número de hospitalizações, taxas de mortalidade altas, morbidade e redução da qualidade de vida. No Brasil, a enfermidade é a primeira causa de internação hospitalar em pessoas acima de 60 anos. Há dois tipos de ocorrências dessa doença, e novo medicamento vai trata ambos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aprovou a primeira e única terapia para tratar pacientes com dois tipos de insuficiência cardíaca: o Empagliflozina. “Os resultados do estudo, submetemos à avaliação da Anvisa demonstram que a empagliflozina proporciona uma redução de 21% no risco relativo de morte cardiovascular ou hospitalização por insuficiência cardíaca em adultos com fração de ejeção preservada. Esses dados estabelecem a empagliflozina como o primeiro tratamento aprovado capaz de melhorar significativamente a saúde de pacientes com ambos os tipos de insuficiência cardíaca”, afirma Dra. Thais Melo, diretora médica da Boehringer Ingelheim no Brasil.

No Brasil, a empagliflozina é comercializada desde 2015. Com a nova indicação, pode ser prescrita para o tratamento de adultos com diabetes tipo dois ou insuficiência cardíaca. A insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida ocorre quando o ventrículo esquerdo do coração não consegue se contrair efetivamente, o que significa que o coração não pode bombear com força suficiente, portanto, menos sangue é levado para o corpo. Pessoas com insuficiência cardíaca costumam sentir falta de ar, e/ou fadiga, o que pode afetar gravemente a qualidade de vida. Os indivíduos com insuficiência cardíaca frequentemente também apresentam comprometimento da função renal, o que pode ter um impacto negativo no prognóstico.

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