Valério retoma categorias de base e quer futebol profissional em 2023

O presidente do Valeriodoce Esporte Clube (VEC), João Mário de Brito reuniu a imprensa dia 18 de março, para confirmar a reativação das categorias de base. Ele também abordou assuntos administrativos, como a mudança de estatuto, necessária para a migração ao modelo Sociedade Anônima do Futebol (SAF), liberação do estádio Israel Pinheiro para mandar as partidas do Campeonato Imef (Instituto Mineiro de Escolas de Futebol), e até o aniversário de 80 anos do clube, em 22 de novembro, ter o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), documento necessário para voltar a receber torcedores na tradicional praça esportiva.

“Voltamos com o VEC, para reiniciar o que o clube sempre se fez muito bem feito, que é ser formador de atletas e cidadãos. Lembro quando tinha dez anos e começava a frequentar as dependências do Valeriodoce e já bastante movimentado, com piscina concorrida, destaques na natação o ginásio com diversas modalidades, e o futebol brilhando. Vínhamos nos sábados pela manhã para torcer o Valerinho, como chamávamos o time júnior da época. Durante muitos anos manteve essa prática, mas houve um retrocesso por falta de apoio da mineradora. Não se planejou o desligamento, e começou a decadência na formação de atletas”, disse João Mário.

A entrevista coletiva foi acompanhada pelo vice-presidente Executivo, Edson do Carmo Taveira “Edinho Caratê,” o vice-presidente de Futebol, Geraldo de Carvalho Lage “Geraldinho,” e o vice-presidente de marketing e comunicação, Eugênio Muller. João Mário de Brito acredita que a interrupção da base, impactou o futebol profissional. “Voltamos com a certeza de estar no caminho certo, com as categorias sub 15 e sub 17 em campeonato, e a sub 13 em treinamentos, para seguir paulatinamente dando suporte as demais. À frente, pretendemos entrar nessa categoria, e até mesmo no feminino. Mas para isso precisamos apoio da comunidade, principalmente a empresarial,” revelou o presidente.

Os treinadores da base, também estiveram presentes no evento: Didi (sub 13), Ota (sub 15), e Mauricinho (sub 17). Daniel Procópio e Cláudio Malfitano “Claudinho” são os diretores das categorias de base, além do coordenador técnico, Wellington Dias “Helinho”. A supervisão/gerência de futebol terá José Eustáquio Almeida. “Nesse mês colocamos um trabalho iniciado em 20 de janeiro, uma equipe de profissionais que trabalharam e jogaram de forma vitoriosa no Valeriodoce, e foram vitoriosos. São pessoas que vestem a camisa e com certeza haverá sucesso nessa empreitada,” disse João Mário. Houve a primeira avaliação de novos atletas, dia cinco demarco na Aevale.

 Estádio, SAF e Futebol Profissional

A conclusão da recuperação no gramado do estádio Israel Pinheiro, será entregue em 40 dias. A Câmara irá intermediar pedido de subvenção ao Poder Executivo, diante da legal situação do VEC na Confederação Brasileira de Futebol (CBC), e Federação Mineira de Futebol (FMF), além das certidões negativas de débitos com instituições públicas, exceto Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS), com parcelamento pendente em gestões anteriores, porém, como nova proposta em análise pela Caixa Econômica Federal. A prestação de contas foi concluída, e depois de anos poderá ser apreciada pelos membros do Conselho Deliberativo.

O Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) devido chegou R$ 1,2 milhão, mas a diretoria do clube, acertou o perdão, pelo fato de o imóvel pertencer ao município, cedido em comodato ao VEC. Com a saúde financeira a agremiação buscará emenda parlamentares para restaurar suas instalações. O plano para o estádio para ser usado na comemoração do aniversário do clube, antes de obter o AVCB, com assistência de nova empresa especializada para novo projeto com redução de custos. A previsão é a conclusão arte o mês de outubro. O novo estatuto está pronto com alterações documentais, e revisões, para possibilitar o modelo de SAF, depois de aprovação dos Conselheiros.

“Com os pés no chão mesmo, a nossa meta é voltar com o futebol profissional em 2023. Atualmente, voltar sem o apoio da comunidade, seria inviável, e ainda assim, seria necessário um planejamento com no mínimo seis meses de antecedência. Há um consenso na diretoria para voltar a participar, por exemplo, trazendo um time para representar o clube, como o Coimbra fez com o Vila Nova, e subir o time. Mas não depende só do Valeriodoce, há esse desejo inclusive do prefeito Marco Antônio Lage. Na loucura de entrar para participar e deixar dívidas, o VEC não fará isso, porque já estabelecemos nossa credibilidade”, concluiu João Mário de Brito.

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