A Associação Fazendo Arte (AIFA) ministrou quarta-feira (16) à oficina “Arte é Mania,” para 22 alunos da Escola Municipal Ester Pereira Guerra, no bairro Gabiroba. A atividade faz parte da contrapartida da Associação ao ser contemplada pela Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural, para auxiliar pessoas que sobrevivem do talento, afetadas pela pandemia, no período mais critico. A aula da AIFA foi consonante a grade curricular, e acompanhada pelas professoras do ensino regular da instituição. Os alunos aprenderam a confeccionar o chamado: peso de porta.
Antes da oficina, os professores mostraram aos estudantes, a proposta da AIFA. “Eu trouxe para os alunos, como se fazer um peso de porta na forma do boneco espantalho. Fizemos o passo a passo com as medidas, aferindo as circunferências, com a atenção necessária, considerando que cola quente requer mais cuidados no uso. Eles foram orientados a sempre estar na companhia de adultos, para manipular os materiais sem riscos. Eles podem usar pra presentear, e até mesmo ajudar a ter uma renda extra”, disse a instrutora da AIFA, Vânia Figueiredo.
A segunda oficina “Boneca na Lata,” ocorre dia 23 de março, com a instrutora Silvia Soares. A atividade é uma série de cinco eventos, realizados pela AIFA na instituição de ensino, que se propôs em receber a iniciativa. “A escola já prepara os alunos para trabalhar o empreendedorismo. Se juntou essas duas vontades, a nossa em ensinar, e o da cultura empreendedora estimulada pelos professores nas salas de aula. Trabalhamos com o artesanato criativo, usando o que poderia ser descartado, para se construir novas peças” revelou Sheila Kimura, presidente da AIFA.
O interesse dos alunos pela oficina chamou a atenção da organização. “Eles são sempre muito educados, interessados, perguntando como se faz. Alguns têm o talento pra essa arte, montaram sem mesmo precisar ensinar, e com muita habilidade,” disse a instrutora Vânia Figueiredo. A opinião foi convergente a da presidente da Associação. “É maravilhoso trabalhar com essas excelentes crianças, que levantam a mão quando querem perguntar alguma coisa, e sempre com muita educação. Fiquei maravilhada com tudo isso! A escola está de parabéns”, concluiu Sheila Kimura.
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