Entre quinta-feira (10) e sábado (12), os moradores da comunidade quilombola Morro Santo Antônio tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a instalação de fossa séptica biodigestora e ecológica. A Prefeitura de Itabira e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) promoveram uma oficina sobre o assunto a fim de beneficiar toda a região. A atividade contou com a parceria do Sindicato Rural de Itabira e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
A iniciativa, que faz parte do Programa de Saneamento Rural, Desenvolvendo Comunidades, do grupo de trabalho formado pelas secretarias municipais de Agricultura e Abastecimento (SMAA); Meio Ambiente (SMMA); Obras, Transporte e Trânsito (SMOTT) e Saae, trabalha a proteção de nascentes, esgotamento sanitário e recuperação de mananciais. Outros projetos para a melhoria e desenvolvimento da região rural de Itabira já estão em fase de implantação pelo grupo.
“Temos feito reuniões com as comunidades rurais desde o ano passado para planejar essas ações: as oficinas e consequentemente o saneamento rural. Todas as localidades de Itabira estão mapeadas em um ranking de prioridade de acordo com pré-requisitos estabelecidos no grupo de trabalho. A medida que as oficinas e ações são realizadas, dá-se início as conversas em outra comunidade”, explicou o superintendente de Meio Ambiente, Diego Pimenta.
A oficina foi ministrada pelo instrutor do Senar, Lucas Araújo. Foram três dias de atividades teóricas e práticas sobre o funcionamento de fossas sépticas e a necessidade das mesmas para a preservação do meio ambiente. Além dos moradores, também estiveram presentes no curso o gerente de Novos Projetos do Saae, Dartison da Piedade Fonseca e a representante do Sindicato Rural de Itabira, Janete Ferreira.
Para o vice-presidente da associação de moradores do Morro Santo Antônio, Geraldo Almeida, a oficina foi essencial para que a comunidade conhecesse mais sobre a instalação das fossas e sua importância. “Esse mutirão é muito importante, porque temos uma água muito boa, porém, está suja. Isso ajudará muita gente da comunidade que não tem condições financeiras para instalar as fossas”.
A presidente da associação, Rosemary Souza “Rosinha”, também comentou sobre a atividade. “É necessário preservar o meio ambiente. Temos uma natureza muito bonita aqui e, com esse projeto, podemos resgatar a água do córrego que usávamos por muito tempo e hoje não temos mais condições de usar, por causa dos descartes. Acredito que o projeto atenderá muito a comunidade e estamos muito satisfeitos com a iniciativa”, finalizou.
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