Newton Baiandeira completaria 70 anos, nesta quinta-feira (6). Em homenagem ao cantor e compositor que carregou a cidade nas músicas e no coração, a Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA), realiza uma pesquisa sobre a vida e a obra do artista, de 52 anos de carreira, no Núcleo de Acervo e Pesquisa. A ação é um reconhecimento ao talento do homem múltiplo, que além de cantor e compositor, também era artista plástico, poeta e colunista. Ele faleceu aos 65 anos, dia 13 de setembro de 2018.
“Este núcleo de pesquisa busca entender a história de Itabira e suas personalidades, principalmente no viés cultural. Estamos fazendo diversas pesquisas sobre as personalidades da cidade e o Newton Baiandeira é muito importante para este meio. Iremos disponibilizar esses dados, posteriormente, à população. É um reconhecimento a pessoas que fizeram parte da história da cidade”, relata Marcos Alcântara, superintendente da FCCDA. Baiandeira tem buço instalado na praça Doutor Acrísio Alvarenga, no Centro.
Newton Reis Rocha, o Newton Baiandeira, nasceu em Acesita (hoje Timóteo), no dia seis de janeiro de 1952. Começou a carreira musical aos oito anos, cantando em bares, aniversários e em todos os lugares onde era chamado. Em 1958 se mudou com a família para Itabira. O artista possuía múltiplos talentos como cantor, compositor, poeta, colunista e artista plástico. A escolha da carreira musical aconteceu na infância, quando recebeu a primeira remuneração ao cantar para um senhor na rua.
Ainda de acordo com Marcos Alcântara a celebração do aniversário de nascimento do músico Newton Baiandeira tem um significado especial, pois o artista cantou em diversos palcos e sempre levava o nome de Itabira. “O Newton foi um cara que tinha uma defesa enorme sobre as questões sociais, econômicas, ambientais e políticas. A todo o momento falava de Itabira, como se a cidade fosse dele. Tinha um sentimento de pertencimento com Itabira, mesmo não tendo nascido aqui”, completa o superintendente da FCCDA.
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