A crescente procura por atendimento médico provocado pelo avanço das síndromes gripais exigiu da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) uma mudança no fluxo de acolhimento de pacientes com sintomas de Influenza ou covid-19. A partir desta quinta-feira (6), todas as 32 unidades básicas de saúde (UBSs) serão direcionadas para atendimento de sintomáticos gripais, com triagem e testagem do coronavírus para direcionamento à rede de urgência.
A medida busca desafogar as principais portas de urgência e emergência de Itabira, completamente congestionadas por causa da procura que ganhou força desde dezembro de 2021. O movimento no Pronto Socorro Municipal de Itabira (PSMI) e no Pronto Atendimento (PA) do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) é intenso. Para a mudança do fluxo, agendamentos tradicionais do Programa Saúde da Família (PSF) estão suspensos.
Enquanto altera o fluxo nos PSFs para receber os sintomáticos gripais, a SMS também prepara a abertura de uma nova porta de entrada para pacientes com sintomas gripais. O ambulatório está sendo adaptado no Hospital Municipal Carlos Chagas (HMCC) e a estimativa é de que já esteja pronto para ser usado no início da próxima semana.
“Temos visto no Brasil todo as dificuldades dos municípios com essa crescente das síndromes gripais, puxadas pelas novas cepas da covid-19 e da Influenza. Itabira não é diferente. Felizmente, temos uma rede que nos permite essa adaptação. Estamos trabalhando muito e contra o tempo para proporcionar um atendimento mais ágil e confortável para o cidadão neste momento de crise”, disse a gestora da SMS, Luciana Sampaio.
Nas UBSs duas tardes por semana, serão reservadas para atendimentos a gestantes, puérperas e do programa Hiperdia (diabéticos e hipertensos). Essas datas serão informadas diretamente pelas equipes aos pacientes. “A nossa principal preocupação hoje é aliviar o Pronto-Socorro”, explica a secretária municipal de Saúde, Luciana Sampaio. Mesmo com a crescente procura por atendimento médico e com alta no número de infectados pela covid-19, Itabira não tem registrado alta no número de internações por causa da doença.
Os óbitos também estão estabilizados, sendo que a última morte computada em outubro do ano passado. “O que percebemos é que a grande maioria dos pacientes que procuram a rede de urgência está com sintomas leves, muitos em busca de testagem. Então, vamos direcionar essas pessoas aos PSFs, que passam a ser de livre demanda para sintomáticos respiratórios. Nessas unidades elas passarão por uma triagem, e direcionadas ao Pronto Socorro,” finaliza Luciana.
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