O Brasil ganhou 383.096 novas empresas no mês de agosto, de acordo com o Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian. Este é o maior número da série histórica iniciada em 2010. A quantidade aponta um crescimento de 17,7% na comparação com mesmo período do ano anterior (14,5%) quando registrou um total de 325.447. Com relação ao segmento que mais teve empresas criadas, o setor de Serviços continua sendo o que mais cresce (252.349), seguido pelo Comércio, com 96.781 e Indústrias, com 28.947 novos empreendimentos.
“Muitos optaram por iniciar seus negócios no segundo semestre, pois é um período bastante esperado para ter bom faturamento, devido a datas como Black Friday e Natal. E diferente do ano passado, as empresas esperam lucrar mais em 2021, já que o mercado está mais aquecido. Inclusive, os pequenos e médios empresários que estão no mercado há mais tempo estão confiantes quanto a expectativa de vendas e 64,6% apostam no melhor faturamento de seus negócios com o aumento das vendas nos próximos meses de acordo com nossa recente pesquisa,” diz o o economista Luiz Rabi.
Na análise por natureza jurídica, o levantamento apontou que na variação anual houve queda de 6,2% no segmento de Empresa Individual, quando o empreendedor atua sem sócios. Já entre os MEIs, houve aumento de 17,8% e às Sociedades Limitadas a alta foi de 35,6%. “Desde o início da pandemia muitas pessoas foram demitidas e buscaram novas oportunidades para terem um fluxo de renda, por isso, se comparado a 2020 o aumento de microempreendedores individuais é considerado expressivo diante aos demais setores,” revela o economista.
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