Em comemoração ao Dia da Natureza, celebrado nesta segunda-feira (4), a Prefeitura de Itabira abriu as portas da exposição “Mata Atlântica e Drummond, e agora Natureza?”. A obra reúne poemas ilustrados do escritor que fazem parte de uma coletânea feita em 1982. A exposição é de longa duração e está instalada no Memorial Carlos Drummond de Andrade, localizado no Pico do Amor.
Quem passou pela mostra pôde curtir a apresentação dos integrantes do projeto Drummonzinhos, além de apreciar os desenhos feitos pelos alunos da rede municipal de ensino, que trabalharam com os poemas sobre a Mata Atlântica durante as aulas. Tanto a exposição quanto os desenhos dos alunos reafirmaram a necessidade de sensibilizar a comunidade a respeito da importância da preservação do meio ambiente.
“Carlos Drummond de Andrade, em 1982, lançou o livro Mata Atlântica, onde contou tudo sobre as belezas do bioma e também denunciou sobre o desmatamento. Nós temos o privilégio de ter a Mata do Intelecto aqui em Itabira. Essa exposição fala do machado, do fogo e da proteção”, destacou a representante da curadoria, Solange Alvarenga. A curadoria teve contribuições de Diego Pimenta e Marina Alvarenga.
O secretário de Meio Ambiente, Denes Lott, representando o prefeito Marco Antônio Lage, falou durante o discurso de abertura sobre a importância do dia da natureza. “Nós estamos em um fragmento de Mata Atlântica e em um equipamento cultural importantíssimo, talvez um dos mais importantes de Minas Gerais. Nós não damos o devido valor a esse elo. Estamos aqui para refletir sobre tudo isso”, reforçou o secretário.
Segundo o superintendente da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA), Marcos Alcântara, o trabalho demonstra um novo momento para as atividades intersecretariais. “Isso aponta um novo olhar. Drummond é um poeta tão cotidiano que escreveu em 1982 a nossa realidade de hoje. Com a exposição vamos, principalmente, desenvolver educação ambiental com as crianças”, ressaltou.
A proposta de trabalhar com os poemas de Drummond foi feita pela Secretaria de Meio Ambiente e acolhida pelo setor pedagógico de duas escolas da primeira infância: a Escola Efigênia Alves Pereira e o Centro de Educação Infantil Dona Batistina Pereira. “Os alunos trouxeram a realidade do seu cotidiano. Colocou nos desenhos o sentimento sobre a natureza. As crianças são sinceras e retratam o que realmente está dentro delas”, pontuou secretária Municipal de Educação, Luziene Lage
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