Dia 26 de setembro é comemorado dia do surdo. Para lembrar a data, a Apasita (Associação de Pais e Amigos dos Surdos de Itabira) realiza a Semana dos Surdos, voltada para a difusão de informação, quebra do preconceito, oportunidades no mercado de trabalho e políticas públicas de inclusão, como por exemplo, facilitar a comunicação através da linguagem brasileira de sinais, as libras. Itabira conta com legislação que exige interprete em repartições públicas, mas a realidade ainda não atende os deficientes auditivos.
A programação terá celebração especial no Santuário São Geraldo Majela, às 18h, no domingo (26), através da pastoral dos surdos. Às 14h nas empreiteiras da Vale, a Associação tenta sensibilizar as empresas para contratarem os surdos, através do projeto “Incluir para Transformar”, promovendo a acessibilidade no ambiente de trabalho. De forma virtual, na segunda-feira (27), a palestrante Bruna Michele Pereira, 19h30 vai realizar uma live nas redes sociais da Apasita, abordando o tema: “sua saúde mental e emocional, como está?”.
“Aproveitamos para cobrar dos Poderes Públicos que a leis sejam cumpridas, para beneficiar quem realmente precisa. Para que o surdo possa ter mais acessibilidade, no trabalho, saúde, educação e direitos. Queremos que o deficiente auditivo tenha seu espaço como qualquer outra pessoa. Na palestra sobre as terceirizadas da Vale, agradeço a Manpower que é uma das pioneiras em contratar surdo. E o quanto é importante aumentar a comunicação e oferecer cursos de libras para receber os surdos no ambiente de trabalho” disse Enilza Soares Gregório, presidente da Apasita.
Dois deficientes auditivos estarão dia 28 de setembro, na reunião da Câmara Municipal. Os surdos Pedro e Vanussa vão se pronunciar através de interpretação em libras. A Apasita, atuante há cinco anos, também terá representante na 5ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Itabira, também na terça-feira (28): a vice-presidente da Apasita, Luiza Alves Maia. “A maior dificuldade do surdo é ter oportunidades. Abrir portas, a legislação de interprete falta ser cumprida”, disse Luiza, em entrevista a rádio Itabira. Outras informações nas redes sociais Facebook e Instagram.
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