O presidente do Sindicato Elias Cesário de Souza, e a coordenadora Estadual da Corrente Sindical Unidade Classista, Tuani Guimarães
Trabalhadores da mineradora Anglogold Ashanti de Santa Bárbara (MG), que tem itabiranos no quadro de colaboradores, paralisaram a produção de ouro e estão em greve por decisão da categoria desde o dia sete de setembro. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Extração de Ouro e Metais Preciosos, Elias Cesário de Souza, informou que a empresa perdeu a data-base e mesmo sendo estendido o prazo em mais 15 dias, se recusou a apresentar uma nova proposta na mesa de negociação.
A negociação sera para ocorrer até sexta-feira (3), porém a empresa não compareceu. O Sindicato deu o prazo até segunda-feira para as negociações, e a empresa seguiu de maneira sem negociar com a categoria. Os trabalhadores relataram ainda que, durante a pandemia, a empresa não parou, impulsionada pela alta do ouro, mesmo colocando em risco a saúde dos trabalhadores. Eles ainda denunciam condições de trabalho, que agravariam risco de acidentes.
“É importante lembrar que a Anglogold em Santa Bárbara tem uma política de negligência tanto quanto à segurança dos trabalhadores, quanto da população da cidade, que buscam a todo custo afastar o controle sobre as atividades extrativistas. Em 2020, a empresa foi responsável por despejo de rejeitos no Rio Conceição e demonstrando mais um descaso com os moradores tocou a sirene duas vezes em um mesmo dia por engano, aterrorizando a população,” cita publicação nas redes sociais da Unidade Classista em Minas Gerais.
Deixe um comentário