O Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais diante da legislação federal que reconhece a atividade como serviço essencial, cobra das autoridades públicas municipais que a categoria seja inserida na Plano Nacional de Imunização (PNI). O diretor regional, Agnélio Viêira, enviou ofício a Luciana Sampaio, titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), para saber da previsão da aplicação da vacina nos profissionais da categoria.
“Entendendo que estes profissionais são de extrema importância nas atividades diversas que compõem o combate ao coronavírus, sendo necessária sua participação em diversos locais, executando atividades de controle de acesso, organização de fila, empenhando na orientação de pessoas para o distanciamento social, tornam uma atividade com alto índice no risco de contaminação,” revela documento enviado a SMS.
Nota Técnica editada pelo Ministério da Saúde (MS) orienta as Secretarias de Saúde, Estaduais e Municipais, a incluir no programa de vacinação como prioritária os trabalhadores envolvidos diretamente nas ações de vacinação contra a covid-19, além daqueles envolvidos nas medidas de distanciamento, com contato direto e constante com o público, independente da categoria. Em Itabira dois vigilantes foram vítimas fatais da covid-19.
“Desde o ano passado com a pandemia, os vigilantes são linhas de frente nos bancos, hospitais e indústrias, fazendo o controle do público e aferindo a temperatura. E essa imunização não chega. Fiscais de segurança e vigilantes foram citados em publicações sobre a vacinação, mas ainda estamos resguardados pelo cumprimento da nota técnica. Estados e Municípios têm autonomia de inserir na categoria. Aqui em Itabira temos um pouco mais de 200 vigilantes em atividade”, disse Agnélio Viêira.
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