Os animais que ficaram desabrigados após tragédia em Santa Maria de Itabira, em 21 de fevereiro, foram acolhidos pela Associação Municipal de Proteção dos Animais da Região de Itabira (Ampari), dois dias depois e alguns ainda estão no parque de exposições Virgílio José Gazire em Itabira. Como o prazo para permanecer no local termina nessa quinta-feira (15), os voluntários correm contra o tempo para encontrarem pessoas interessadas na guarda responsável do pet. As fotos dos animais estão disponíveis estão nas redes sociais da Associação: Facebook e Instagram.
“Nas redes sociais estão os animais de porte médio e grande, com foto e informações básicas como temperamento, se é castrado e se está vacinado. O parque está fechado e tem autorização para entrar apenas os voluntários, e as pessoas que agendaram para conhecer os animais. É homologado um termo de responsabilidade, porque é como se fosse à adoção de um filho, ainda mais de uma vida que já sofreu com a tragédia provocada pelas chuvas. A partir daí a pessoa se torna o responsável por prover alimentação, cuidados veterinários e um abrigo adequado, além de claro, todo o carinho”, disse a presidente da Ampari, Kelley de Pinho.
Para o interessado contatar os voluntários, um número exclusivo de whatsapp foi disponibilizado: (31) 99707-5901. Através desta plataforma, um link migra até uma página para preenchimento de questionário. O dispositivo foi criado para saber se a pessoa tem o perfil acolhedor, necessário em uma guarda responsável. Após essa etapa, dia e horário são agendados para conhecer pessoalmente o pet, sem aglomeração e seguindo as medidas sanitárias necessárias. Caso o interesse seja confirmado um termo é lavrado. Os animais que não forem adotados serão devolvidos para a cidade de Santa Maria.
“Quem não for adotar, pode ajudar os animais de forma indireta. Nesse momento estamos com as energias voltadas para conseguir lares para esses animais, porque temos o prazo vencendo dia 15 de abril. São animais que já sofreram muito e não queremos que eles vivam em abrigos. Não sabemos como é a condição de sobrevivência de animais institucionalizados pelo país inteiro. Alguns viviam nas ruas, outros moravam em casas, e não seria justo que passem o resto da vida presos a uma baia. Quem não puder adotar pode compartilhar os posts da Ampari e fazer chegar ao maior número de pessoas, que também estará ajudando”, concluiu Kelley de Pinho.
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