Os novos hábitos digitais dos brasileiros, adotados principalmente por causa da pandemia, refletiram em números recordes para o e-commerce. O ano passado teve o maior crescimento registrado desde 2007 em compras pela internet, e uma alta de 41% em relação ao ano anterior, segundo a 43ª edição do relatório especializado no segmento. Treze milhões de brasileiros fizeram sua primeira compra on-line em 2020, excedendo qualquer expectativa que o setor tinha.
Com isso, a tendência do mercado em ampliar o e-commerce vai se consolidando, tanto em relação às empresas quanto aos consumidores. A impossibilidade de visitar lojas físicas acelerou este processo, e diversos motivos são apontados por especialistas. “A pandemia foi o fator principal disso tudo, mas que também desencadeou uma série de tendências e novos comportamentos que veremos no cenário de vendas digitais por muito tempo”, afirma José Antunes, especialista em vendas e novos negócios.
Transformar as dificuldades em vantagens para o empreendedor se consolidar no meio digital é um fator relevante na consolidação deste meio, como o coordenador da Juno aponta: “A maior dificuldade do empresário, eu diria, é o controle de forma geral. O e-commerce acaba sendo mais complexo do que a venda presencial, pois é preciso cuidar da marca, passando pela forma de se comunicar com os clientes e divulgar produtos, até controles de estoque e de logística,” concluiu José Antunes.
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